Soja, uma lavoura para todas as classes sociais

Manaíra Lacerda, repórter da Expedição Soja Brasil

Durante esta safra, nas viagens do Soja Brasil, nossa equipe já se deparou com dezenas de histórias de produtores rurais que lutam diariamente para superar os obstáculos da atividade. Mas, nesta semana, uma história em especial nos chamou atenção e, posso dizer, que também nos emocionou. Foi a da agricultora Natália Silva, uma senhora já bem velhinha e que, até hoje, trabalha no campo produzindo soja.

Ela vive em um assentamento da reforma agrária em São Gabriel do Oeste (MS) e há 16 anos produz o grão no município. O que surpreende neste caso não é só a perseverança e o amor de Dona Natália pela produção rural, mas, principalmente, os resultados que ela alcança. Na última safra plantou 17,5 hectares de soja e colheu 73 sacas por hectare. O número é compatível com o de grandes produtores que investem há anos em tecnologia para chegar em tal rendimento.

Ela conta que o segredo está em cuidar do solo com calcário e fertilizantes e ir atrás de informação sempre. Nesta safra, quer uma produtividade ainda melhor, de 75 sacas por hectare, e investiu em sementes com tecnologia Intacta, resistente a lagartas, para chegar lá. Que tal?

Definitivamente, o lucro que a soja traz não é um benefício que escolhe classe social.