Cotação da soja dispara após anuncio de negociação entre China e Estados Unidos

Nesta quinta-feira, dia 16, o mercado operou com forte elevação em todas as posições. O contrato para entrega em janeiro de 2019  ultrapassou a casa dos US$ 9 por bushel

O dia começou com o anúncio de retomada nas negociações entre os Estados Unidos e a China, informação que movimentou o mercado. Com isso, o contrato para setembro de 2018 abriu em alta de 3% cotado a US$ 8,92 por bushel, depois de ter aberto em US$ 8,59 por bushel. Os demais contratos também acumularam altas semelhantes.

Segundo informações da Agência Reuters o governo chinês sinalizou que irá realizar uma nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos Washington no final deste mês. Para a consultoria Safras & Mercado, o movimento pode trazer esperança para um possível acordo entre os países, fato que colocou os mercados financeiros mundiais no limite.

Abertura Nacional do Plantio da Soja – safra 2018/2019

Nesta quinta-feira, os contratos da soja em grão fecharam com preços acentuadamente mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Os contratos com vencimento em setembro de 2018, por exemplo, atingiram o valor máximo no dia de US$ 8,88 por bushel, depois de ter aberto o dia em 8,57 por bushel.

Já o contrato com maior liquidez, ou seja, com mais negócios, para entrega em novembro de 2018, abriu o dia a US$ 8,71 por bushel, atingiu a máxima de 8,88 por bushel e mas fechou em US$ 8,85 por bushel. O contrato para entrega em janeiro 2019 chegou a ultrapassar a casa dos US$ 9,11 por bushel, mas recuou e fechou em US$ 9,09.

Veja aqui como estão as cotações hoje

Ontem, o retorno das chuvas sobre parte da área produtora americana e as implicações da crise financeira turca pressionaram o mercado. Voltou a chover em importantes regiões de produção dos Estados Unidos, favorecendo o desenvolvimento das lavouras. Com isso, cresce o potencial produtivo, ratificando a perspectiva de safra recorde americana, estimada em 125 milhões de toneladas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu mais recente relatório.

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