Chuvas mantém 70% das lavouras de soja dos EUA em boas e excelentes condições

Apesar de os volumes de precipitações não terem sido os ideais, o pouco que caiu ajudou a manter os níveis de qualidade das lavouras americanas. Previsão agora é de tempo seco e as plantações podem ficar piores

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 29 de julho, 70% estavam entre boas e

excelentes condições, 22% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram de 70%, 22% e 8%, respectivamente.

Foto: Dale Portz, de Spragueville (Iowa)

Nos principais estados produtores dos Estados Unidos o quadro das lavouras avançam para a fase de florescimento e formação das vagens e necessitam de boa umidade no solo. Em alguns locais, segundo a Brandalizze Consulting, começa escassear a água e ainda há previsão de tempo quente e seco pela frente.

O clima mostra condições irregulares em grande parte das regiões produtoras, com os estados mais importantes na produção da soja mostrando tempo seco e quente para os próximos 7 a 10 dias e, assim, vem isso gera uma pressão positiva nas cotações e negativa no potencial produtivo das lavouras.

Foto: Dale Portz, de Spragueville (Iowa)

Em que fase estão as lavouras

O USDA divulgou o relatório das lavouras onde mostrou que a soja segue em ritmo forte de florescimento, com 86% de seus 36,2 milhões de hectares, frente aos 78% da semana anterior, dos 80% do ano passado e dos 77% da média histórica. Segundo a consultoria Brandalizze essa fase necessita de boas condições de umidade no solo para que se possa encher as vagens.

Além disso, o relatório mostrou que 60% das lavouras estão formando as vagens frente aos 44% da semana anterior, dos 45% do ano passado e dos 41% da média histórica. Para a consultoria, as condições das lavouras pode perder qualidade de agora em diante se a meteorologia confirmar as previsões de calor e tempo seco.

Acima a plantação de soja do produtor americano Dale Portz, de Spragueville (Iowa). Por lá os helicópteros tem se mostrado mais eficientes na aplicação dos defensivos agrícolas, que os aviões.

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