EUA X China: novas tarifas derrubam preço e soja fecha em US$ 8,33 por bushel

Durante todo o dia a Bolsa de Chicago trabalhou em queda, intensificando ainda mais as perdas da oleaginosa no final do pregão

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, dia 11, em forte baixa. Os contratos atingiram os menores patamares desde 2008, em meio à intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

O governo da China prometeu impor novas barreiras à importação de produtos dos Estados Unidos em retaliação ao anúncio feito ontem pela Casa Branca de que a administração de Donald Trump se prepara para aplicar tarifas de 10% a um pacote de até US$ 200 bilhões em bens chineses.

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“A China está chocada pelas ações dos Estados Unidos. A fim de salvaguardar os interesses centrais do país e os interesses fundamentais do povo, o governo chinês terá, como sempre, que adotar as contramedidas necessárias”, diz o Ministério do Comércio da China, em comunicado.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa 2,65%, a US$ 8,33 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,48 por bushel, perda de 2,66% em relação ao fechamento anterior.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo caiu US$ 1,70 (0,51%), sendo negociada a US$ 330,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,43 centavos de dólar, com baixa de 0,56 centavo ou 1,92%.

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