Frente fria persiste e região Sul pode registrar geadas e até neve

Além desta região, Centro-Oeste e Sudeste também terão temperaturas baixas nos próximos dias. Máxima não devem passar de 16ºC

Novas instabilidades chegam ao Sul do Brasil e isso ajudará para que o frio não seja tão intenso. Ainda assim, não está descartada a possibilidade de geadas em alguns municípios e até neve nos pontos mais altos da serra gaúcha. No Centro-Oeste e Sudeste o frio também chega com força. As mínimas serão de 6ºC e as máximas de 16ºC na região Centro-Sul.

SUL

Durante esta terça-feira, a formação de um ciclone extratropical na costa da região Sul do país, mantém as pancadas de chuva em todo o leste da região, desde o Rio Grande do Sul até o Paraná. No entanto, os maiores acumulados ficam concentrados entre o norte gaúcho e o sul catarinense. Já na maior parte da região, é uma massa de ar seco e fria que predomina e mantém o tempo firme ao longo do dia. O destaque fica por conta do frio, com os ventos soprando de sul que transportam o ar polar, as temperaturas são baixas e sustentam a sensação de gelada em toda a região. Aliás, na serra gaúcha até a serra catarinense não se descartam a possibilidade para chuva congelada e/ou neve, até o finalzinho desta madrugada. Sendo que a probabilidade de queda de neve é maior nas cidades de São Joaquim, Urupema e Bom Jardim da Serra, no estado de Santa Catarina.

SUDESTE

Uma frente fria ligada a formação de um ciclone extratropical mais afastado no oceano, favorece a entrada de ventos úmidos pela costa do Sudeste, e é por isso que as nuvens mais carregadas se formam desde o litoral sul paulista, passando pela zona da mata mineira e indo até o sul do Espírito Santo. Na maior parte da Região, é uma massa de ar seco que predomina e deixa o tempo firme e ensolarado. Com relação às temperaturas, a sensação de frio aumenta, inclusive na capital paulista. Devido a uma massa de ar polar que vai do sul do Brasil até o sul de Minas. Há risco para baixa visibilidade no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde as atividades podem ser até paralisadas por um tempo.

CENTRO-OESTE

Durante esta terça-feira, nada de chuva no centro do país. Uma massa de ar seco ainda predomina sobre o Brasil Central e inibe a formação de nuvens carregadas. A umidade relativa do ar na Região já ficou abaixo de 30%, à tarde, por dias consecutivos e não tem previsão de melhora pelo menos pelos próximos dias, durante este mesmo período. O destaque fica por conta do frio, onde as temperaturas caem com o avanço de uma massa de ar polar, especialmente no Mato Grosso do Sul.

NORDESTE

A massa de ar seco segue avançando pelo Nordeste e deixa o tempo na maior parte da Região. É somente no litoral que a chuva ainda persiste devido aos ventos úmidos que sopram do oceano em direção ao continente. A umidade do ar segue baixa, especialmente no interior baiano, sul do Maranhão e sul do Piauí, onde não chove há pelo menos 70 dias. Ainda faz calor em praticamente toda a região.

NORTE

As instabilidades tropicais mantêm as nuvens carregadas nas áreas mais ao norte da Região, com acumulados mais expressivos entre o noroeste do Amazonas e Roraima. Enquanto isso, na metade sul, desde o Tocantins até o Acre, é a uma massa de ar seco que predomina e mantém o tempo firme ao longo do dia. O destaque fica por conta da queda na temperatura em áreas de Rondônia, Acre e sul do Amazonas, devido a uma friagem onde os ventos sopram de sul e transportam ar frio para a região.

Quarta-feira

SUL

As instabilidades perdem intensidade e a chuva fica concentrada apenas no litoral norte do Rio Grande do Sul e no extremo sul de Santa Catarina. Agora na maior parte da Região, é a massa de ar polar, que é seca e fria, que predomina e inibe a formação de nuvens mais carregadas. Com o tempo seco e as baixas temperaturas, o risco fica por conta da formação de nevoeiro em todo o leste e sul gaúcho, deixando a visibilidade baixa nos aeroportos. Com as baixas temperaturas, e a sensação de frio aumentando, o risco para ocorrência de geadas aumenta nas áreas de serra no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

SUDESTE

A frente fria segue avançando pela costa do Sudeste e dessa vez, os maiores acumulados de chuva ficam concentrados no litoral do Rio de Janeiro. Em contrapartida, na maior parte da Região Sudeste, é o tempo firme que predomina ao longo do dia, devido à massa de ar seco que inibe a formação das nuvens mais carregadas. As temperaturas seguem em declínio com a entrada de uma massa de ar polar, aumentando a sensação de frio em todo o estado de São Paulo e também no sul de Minas Gerais e na metade oeste do Rio.

CENTRO-OESTE

O tempo continua seco, com predomínio de céu claro e bastante ensolarado. A umidade relativa do ar volta a ficar baixa à tarde, trazendo preocupação para a população. As temperaturas seguem baixas, pelo menos durante as primeiras horas do dia, com sensação térmica ainda menor em todo o estado do Mato Grosso do Sul.

NORDESTE

Na quarta-feira pouca coisa muda na região, ainda sob a influência de uma massa de ar seco pelo interior, deixando o tempo firme e ensolarado. No litoral, a chuva segue persistente, mas dessa vez, de forma menos intensa e sem grandes acumulados. O calorão ainda predomina, especialmente no período da tarde.

NORTE

Na quarta-feira pouca coisa muda na região. As pancadas de chuva persistem na metade norte devido às instabilidades tropicais, e o tempo firme predomina na faixa sul por influência da massa de ar seco. Ainda será um dia com grande amplitude térmica, especialmente em Rondônia e Acre, com sensação de frio pela manhã e calor predominando a tarde.

Quinta-feira

SUL

As instabilidades perdem totalmente sua força com o avanço da massa de ar polar, e o tempo firme predomina em toda a Região, onde o céu fica claro e ensolarado. No entanto, o frio aumenta, especialmente em áreas mais altas, com risco para geadas. Também há risco para formação de nevoeiros em todo a metade leste gaúcha, incluindo a capital, onde a visibilidade do aeroporto pode ficar baixa.

SUDESTE

Na quinta-feira, as instabilidades seguem perdendo força sobre o Sudeste e as pancadas de chuva persistem somente entre o leste mineiro e todo o estado do Espírito Santo, devido à influência da frente fria. Nas demais áreas da região, o tempo fica seco e dessa vez, por conta das baixas temperaturas, o risco fica por conta da formação de nevoeiros em toda a faixa leste de São Paulo e sul do Rio de Janeiro, incluindo os principais aeroportos, onde a visibilidade pode ficar baixa.

CENTRO-OESTE

O tempo continua seco em todo o Centro-Oeste devido à área de alta pressão atmosférica, que acaba inibindo à formação de nuvens carregadas. A sensação de frio persiste nas áreas da metade sul do Mato Grosso do Sul, especialmente durante as primeiras horas do dia.

NORDESTE

A massa de ar seco predomina especialmente nas áreas mais ao sul da região, entre Bahia, Piauí e Maranhão. Já nas demais áreas nordestinas, as instabilidades atuam e favorecem a formação de nuvens mais carregadas. No sul da Bahia, a chuva retorna devido ao avanço de uma frente fria, onde os acumulados podem ser um pouco mais expressivos. O calor e o tempo abafado predominam, mesmo nas áreas com chuva.

NORTE

Na quinta-feira, a massa de ar seco começa a perder força sobre a região Norte do país a chuva vai tornando sobre áreas do sul do Amazonas, sul do Pará e extremo norte do Tocantins. No entanto, a massa de ar seco ainda predomina na maior parte do Tocantins, por todo o estado de Rondônia e Acre. A sensação de frio também começa a diminuir na região e o calor predomina.

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