Entre os trabalhos destacados está o estudo sobre a planta invasora caruru e sua resistência a herbicidas
Anderson Cavenaghi é um dos pesquisadores à frente do estudo sobre a erva invasora caruru (Amaranthus palmeri), resistente ao glifosato no Brasil. Formado em agronomia, possui ainda mestrado e doutorado em proteção de plantas. Atualmente, Cavenaghi é diretor da área de conhecimento de Ciências Agrárias, Biológicas e Engenharias do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), em Mato Grosso.
Os projetos de monitoramento de problemas no campo na cultura da soja que o pesquisador trabalha, incluem também o milho e o algodão. Segundo ele, os produtores enviam amostras de plantas que não conseguem controlar para que sejam estudadas. Uma delas foi justamente o caruru.
“A princípio não conseguimos identificar a espécie, porque ela não foi controlada pelo glifosato, ou seja, já apresentava resistência ao herbicida desde o início. Ali descobrimos que tínhamos a primeira introdução de amaranthus palmeri no Brasil, que é uma planta originária do México e dos Estados Unidos”, afirma Cavenaghi.
O pesquisador relembra que quando a invasora surgiu muitos produtores faziam de três a quatro aplicações com herbicidas e nada funcionava.
“A partir do momento que se aprende, entendemos qual é o melhor produto para ser aplicado. Gastava-se muito. A partir do momento que se escolhe usar o herbicida correto, economizamos. Percebemos uma redução drástica da densidade de plantas. Então assim, se a gente pensar na quantidade de planta que tinha na área e a quantidade de planta que tem hoje, podemos estimar uma redução de mais ou menos 80%”, afirma.
O trabalho de pesquisa desenvolvido por Anderson é amplamente divulgado para a população. Assim, produtores de todo o país podem ter acesso a informações importantes sobre o controle de plantas daninhas e garantir a produtividade de suas lavouras.
“Esses resultados de pesquisa são enviados para as propriedades que estão com problemas e divulgados em circulares de institutos de pesquisas .Ou seja, não ficou só no estado, né? A gente trabalhou com cartaz para identificação da planta também e fizemos muitos treinamentos, palestras e workshops com objetivo de divulgar o problema”, relembra.
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