Veja o que pode afetar o mercado de soja na próxima semana

Foco vai estar nos novos capítulos da guerra comercial entre Estados Unidos e China e na entrada da nova safra norte-americana. Confira a análise da consultoria Safras & Mercado

Agência Safras
O mercado de soja mantém as atenções voltadas para o desenrolar da guerra comercial entre Estados Unidos e China, assim como para a entrada da nova safra norte-americana da leguminosa.

Sinais de demanda pela soja dos EUA também são fator de atenção. Confira a análise de Luiz Fernando Roque, da consultoria Safras & Mercado, sobre o que pode afetar o mercado na próxima semana

  • O mercado mantém as atenções voltadas para os novos capítulos da guerra comercial entre Estados Unidos e China e para a entrada da nova safra norte-americana de soja. Sinais de demanda pela soja dos EUA também são fator de atenção
  • A falta de novidades relacionadas à tensão entre EUA e China leva o mercado a ficar em compasso de espera enquanto analisa os impactos efetivos das tarifas já vigentes
  • É inegável que o fluxo comercial do complexo soja mundial está sendo alterado pelo conflito, e os primeiros reflexos no comércio já podem ser notados. A queda nos registros de exportação dos EUA nesta nova temporada (iniciada em setembro) e aumento das compras chinesas de soja brasileira já estão ocorrendo

  • Enquanto o Brasil se firma como principal fornecedor para a China, o mercado fica atento às vendas de soja norte-americana para outros destinos, principalmente União Europeia e México, que já têm acordos firmados com os EUA. O aumento nas vendas para o bloco e o país vizinho pode compensar, em parte, as vendas perdidas para a China. Entender este fluxo será fundamental daqui para a frente. Atenção a isso!
  • A nova safra norte-americana já começa a inundar o mercado interno dos EUA e o mercado internacional. Lembramos que é a soja americana mais barata em muito tempo, o que chama a atenção dos compradores internacionais. Até mesmo o Brasil poderá importar soja dos EUA nos próximos meses para suprir o mercado interno enquanto as exportações enxugam praticamente toda a oferta brasileira.

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