Maior alta no custo do transporte foi registrada em Sorriso (MT). A média nacional do serviço aumentou 8%.
Daniel Popov, de São Paulo
O custo do frete rodoviário de soja, das principais regiões produtoras do país para os portos, está 8% mais caro nesse mês de julho, se comparado ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento realizado pela consultoria Safras & Mercado.
O estado de Mato Grosso registrou alta em quase todos os municípios pesquisados. De Sorriso ao porto de Paranaguá os valores passaram de R$ 230 a tonelada em 6 de julho do ano passado, para R$ 300 neste ano, alta de 30,4%. De Rondonópolis/Paranaguá a alta nos valores foi de 16,6% em um ano. A única cidade do estado a apresentar queda nos valores foi em Dourados/Paranaguá, com recuo de 10,3% no valor do transporte.
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Segundo Luiz Fernando Gutierrez, analista da consultoria, um dos motivos relatados para justificar essa elevação é a colheita do milho safrinha, que demanda boa parte dos caminhões, elevando o frete. “Existe uma pressão no mercado interno por causa da entrada da safra do milho safrinha”, relata ele.
Já os paranaenses, por sua vez, registraram queda em quase todos os municípios pesquisados. De Cascavel para Paranaguá os valores que variavam na casa dos R$ 105 a tonelada, em julho de 2015, recuaram para R$ 87 neste ano. A única a apresentar alta nos valores de frete foi Ponta Grossa/Paranaguá, com elevação de 13,9% em um ano.
