Volume de subvenção ao seguro atual cobre apenas 7% da produção brasileira

Economista da Faeg também comenta que novo modelo proposto pelo Ministério da Agricultura será um avanço

O economista da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) Pedro Arantes falou sobre crédito rural e seguro. Na avaliação dele, o crédito rural hoje não dá conta de toda a produção brasileira, mas é um importante instrumento de capital de giro do agricultor, mesmo com o atraso na liberação dos recursos para esta safra.

– O produtor conseguiu dentro da própria cadeia produtiva métodos para garantir financiamento. Temos a relação de troca, vendas antecipadas, por exemplo. Mas o capital subsidiado é importante para a atividade agrícola, até por ser uma atividade de risco – explica.

Pedro Arantes também expôs algumas deficiências na subvenção ao seguro rural. Segundo ele, o volume atual não cobre mais que 7% da produção brasileira. Outro ponto negativo apontado é que o agricultor costuma fazer o seguro para proteger o crédito e não para proteger sua renda.

– O seguro nos Estados Unidos foi fundamental em 2012, quando o país enfrentou uma quebra severa e conseguiu manter a renda. Se isso ocorre no Brasil, demoraríamos seis anos para recuperar. Por isso, estamos brigando por um novo modelo [em que os produtores têm maior liberdade para negociar o seguro], para avançar essa ferramenta – afirma o economista.

Confira a entrevista do economista:

Soja Brasil no Paraná
O projeto tem parceria da Aprosoja Paraná, do Sindicato Rural de Toledo, da Prefeitura Municipal de Toledo, Sancor Seguros, da Unimed Costa Oeste e do Sicredi Oeste Paraná.

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